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18-may-2007
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Hora: 20:29
Passados 13 dias da execução de Luiz Carlos Barbon Filho, ocorrida em Porto Ferreira no Interior do Estado de São Paulo, no último dia 5, o caso ainda não foi solucionado e começa a cair no esquecimento. A viúva Kátia Rosa Camargo achou melhor abandonar a cidade na manhã da última quarta-feira (16), com os dois filhos do casal, uma menina de 12 anos e um menino de 10. Com medo de ser a próxima vítima dos criminosos, a viúva não comunicou a ninguém o seu destino.
Kátia reclamava que sua casa no Jardim Jandira estava sendo alvo de atos de vandalismo e que, durante a madrugada, estranhos rondavam a vizinhança. "Estou em um lugar que eu nem imaginaria estar há alguns dias. Não quero falar para ninguém para evitar problemas. Fiz isso para garantir a minha segurança e a dos meus filhos" , contou ela à reportagem da Agência Anhangüera de Notícias (AAN). Segundo ela, a decisão de sair da cidade partiu dela mesma e não de qualquer orientação policial.
A decisão foi tomada logo após a missa de sétimo dia do jornalista, realizada no final da tarde do último domingo na Igreja Matriz de Porto Ferreira. Durante a celebração, a viúva esteve rodeada da família, dos amigos e até de autoridades que acompanham as investigações sobre o crime. "Ficando na cidade, nós estávamos correndo perigo. Por isso, resolvi sair para um lugar inesperado, mais seguro" , disse Kátia.
A viúva tem solicitado apoio da Imprensa para evitar que a morte de Barbon caia no esquecimento e o caso fique impune.
Fonte: Agência Anhangüera de Notícias